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  • Foto do escritorJulie Sousa


Música e paixão andam juntos quase sempre, e isso a gente já sabe. O que nem todo mundo sabe, é que vem crescendo (e muito!) o consumo de podcasts no Brasil.


E isso não é só a gente que diz não: uma pesquisa realizada pela Globo em parceria com o Ibope, entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, indica que dos cerca de 100 milhões de brasileiros que consomem alguma forma de áudio digital, 28 milhões ouvem podcasts. Seguindo este crescimento, os podcasts sobre música não poderiam ficar de fora.


Listamos aqui 4 programas sobre música, com conteúdos variados, pra você ouvir neste fim de semana:


O podcast da Agência 1a1, cofundadora da Treinam, que fala sobre marketing para bandas de Heavy Metal e Rock, além de contar um pouco dos bastidores do trabalho na música pesada e dicas de como divulgar sua banda nas mídias e nas redes sociais.


É parte do site Tenho Mais Discos que Amigos, que provavelmente você já conhece. Rafael Teixeira, a equipe do site e eventuais convidados discutem bandas, movimentos e as tendências pro futuro da música no Brasil e no mundo.


Quebrando todo e qualquer estereótipo sobre os povos originários e música indígena contemporânea, Originárias, da jornalista Renata Aratykyra, é o primeiro podcast no Brasil de músicos e artistas indígenas do século XXI.


Podcast de fã pra fã, cheio de emoção, informação e diversidade musical, o Silêncio no Estúdio é debate, listas, áudio-documentários, análises, entrevistas e até conversas inspiradoras. Falando em conversas, duas de nossas mentoras aqui da Treinam, a Ísis Correia e a Julie Sousa, já passaram por lá.





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Escrito por Ashley King e traduzido por Izabel Muratt

Crédito da foto: Eva Rinaldi (CC by 2.0) O vocalista do Duran Duran, Simon LeBon, diz que o streaming de música está matando toda uma geração de artistas.

Em uma nova entrevista com a NME, LeBon falou francamente sobre como o modelo de pagamento por streaming irá desencorajar os músicos de perseguirem sua paixão como uma profissão em tempo integral. O governo do Reino Unido conduziu uma investigação da indústria de streaming e descobriu que uma "reinicialização total do sistema é necessária."

"Os artistas precisam ser pagos adequadamente pela música tocada - é daí que o dinheiro deveria vir", disse LeBon em entrevista à NME. "O que os artistas ganham? Algo como dois décimos de centavo por stream, e isso não vai apenas para os artistas. Uma porcentagem disso também irá para a gravadora, que não distribui para estes artistas. Eles irão distribuir para artistas que consideram serem seu maior sucesso."

"É tão injusto e tão errado - a ideia de que as pessoas podem gastar nove libras por mês e ouvir música ilimitada me preocupa, para começar, porque desvaloriza a música gravada", continua LeBon. "O verdadeiro efeito indireto prático é que novas bandas não podem ganhar dinheiro ao menos que toquem ao vivo, e durante uma pandemia, ninguém foi capaz de fazer isso. Haverá um buraco nessa geração."

O vocalista do Duran Duran, Simon LeBon, não é o único artista que reflete esse sentimento de que o streaming está matando a classe.

O vocalista do Elbow, Guy Garvey, disse à BBC no ano passado que o streaming de música está "ameaçando o futuro da música", ecoando o sentimento de LeBon. “Isso parece muito dramático, mas se os músicos não podem pagar o aluguel, não teremos mais música no amanhã."

Nadine Shah também testemunhou no Comitê DCMS, falando em nome de seus colegas músicos. Ela disse aos reguladores que estava falando por eles "porque não queremos perder o apoio das plataformas de streaming e das grandes gravadoras."

Isso porque todo o dinheiro é pago aos detentores dos direitos, que então dividem o dinheiro de acordo com as porcentagens. A BBC relata que os artistas recebem apenas cerca de 13% da receita que geram, com as gravadoras e editoras ficando com o resto. 13% de US $ 0,003 por stream não paga os artistas o suficiente para continuarem fazendo música.

Parte dessa perda pode ser atribuída a contratos arcaicos, segundo Tom Gray, da banda Gomez. Os acordos de grandes gravadoras ainda trazem cláusulas para cobrir a quebra física de vinis e CDs. Isso significa que até 10% dos royalties de um artista podem ser deduzidos - apesar da maioria das músicas estarem em plataformas de streaming atualmente.


Leia a matéria original aqui.

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  • Foto do escritorTreinam Mentorias

Escrito por Murray Stassen. Traduzido por Izabel Muratt. A IFPI, organização que representa a indústria da música gravada em todo o mundo, e seu grupo nacional, Pro-Música Brasil, revelaram uma série de ações recentes bem-sucedidas contra os serviços de manipulação de streaming em operação no país. A manipulação de streaming envolve a criação de "execuções" artificiais em serviços de streaming de música digital que não representam uma escuta genuína.

Esta última ação segue a notícia de que 14 sites foram forçados a interromper a oferta de serviços de ‘ falso play’ no Brasil em outubro do ano passado.

Em agosto de 2020, cinco sites de 'fluxo falso' também foram forçados a encerrar a operação por liminares na Alemanha.

Mais de 65 serviços de manipulação de streaming foram afetados pelas recentes ações da indústria musical no Brasil, incluindo 10 sites que foram derrubados e 20 sites que deixaram de oferecer serviços de 'stream falso'.

Outras 35 listagens de serviços de manipulação de streaming de música foram removidas do mercado online Mercado Livre.

Os resultados anunciados hoje provêm da colaboração contínua entre a IFPI, Associação Brasileira de Proteção aos Direitos Intelectuais Fonográficos (APDIF), a Pro-Música Brasil e a Cyber ​​Gaeco, a unidade de crimes cibernéticos do Ministério Público de São Paulo.

“A MANIPULAÇÃO DE STREAMING NÃO TEM LUGAR ESPECÍFICO NA MÚSICA; CONTINUAMOS A ENFRENTAR ISSO GLOBALMENTE. ” Frances Moore, IFPI

Frances Moore, CEO da IFPI, disse: “A manipulação de streaming não tem lugar na música; continuamos a enfrentá-la globalmente.

“A Pro-Música Brasil, APDIF e Cyber ​​Gaeco alcançaram um resultado fantástico, que apóia o crescimento e desenvolvimento contínuos do próspero mercado de música digital legítimo do Brasil.”

“GOSTARÍAMOS DE AGRADECER APDIF E CYBER GAECO PELO SEU APOIO E COLABORAÇÃO CONTÍNUOS.” Paulo Rosa, Pro-Música Brasil

Paulo Rosa, Diretor da Pro-Música Brasil, acrescentou: “Fechamos, com sucesso, quatorze serviços de manipulação de streaming no Brasil no ano passado, com base em processos criminais e notificações de cessação e anulação. Desde então, temos trabalhado muito com nossos parceiros da indústria para lidar com outros sites importantes que oferecem serviços de manipulação de streaming."

“Gostaríamos de agradecer à APDIF e à Cyber ​​Gaeco por seu apoio e colaboração contínuos."

Matéria original aqui.


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